06 janeiro 2015

Parto Natural ou Cesariana: Quero ter o direito de escolher



Não sou nenhuma especialista no assunto, 
até porque não sou mãe, e nem estar no meus planos ser, mas vou falar na condição de mulher, porque tenho esse direito.
O assunto “Corpo da mulher” vive em constante discussão, recentemente tenho ouvido falar muito sobre o Partograma - é um gráfico onde são anotadas  a progressão do trabalho de parto e as condições da mãe e do feto – pelo o que parece é obrigatório, segundo uma nota publicada hoje pelo governo federal, foi até pauta do JN. Tudo para evitar o agendamento de cesarianas, assim com objetivo de  inibir esse procedimento, evitando que o beber nasça antes da hora. Essa “ordem” provavelmente vai forçar médicos obstetras a esperar o inicio do trabalho de parto.

Vai fazer normal? e concorda? Maravilha, ótimo parto. Agora é um absurdo eu não poder escolher a forma que quero  ganhar meu filho. Vou ficar la na mesa de parto agonizando de dor, esperando a boa vontade da criança querer sair, e que se danem tudo?

Não é de hoje que vejo esse “povo” querendo falar por mim, por você, por todas nos mulheres, sem ao menos perguntarem a nossa posição,  que seja um assunto de saúde publica, é triste saber que não temos a devida consideração, isso me cansa, sinceramente. Cada um decide o que é melhor para si, acredito que não devemos julgar uma mulher por optar uma cesariana, não é justo, devemos levar em conta seus motivos e prioridades, sem tirar nem pôr. 

- Sentindo-se segura e crer que este é o melhor  para você e seu baby? Que bom, adoro pessoas decididas, vai lá, faz valer sua vontade. 
- Sociedade, vamos respeitar?


“A medida integra um pacote de resoluções para estimular o parto normal e a redução de cesarianas desnecessárias entre as consumidoras de planos de saúde. As propostas foram anunciadas em outubro de 2014 e passaram por consulta pública. O governo pretende combater o que considera uma epidemia de cesarianas no país, já que a cesariana representa cerca de 80% dos nascimentos via planos de saúde. Na rede pública, esse percentual está na faixa de 40%. No Brasil, 55,6% dos partos são cesáreas. A OMS (Organização Mundial da Saúde) recomenda que este percentual não passe dos 15%.” (UOL,  São Paulo 06 de maio 2014)





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| Por: Adrielly Miguel | ©